quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Poesia na aula de matemática


As vezes o tédio nos leva a desenvolver habilidades incríveis e que nós nem suspeitávamos que pudessem existir. Aqui vão alguns poemas, ou poesias... nunca lembro qual a diferença entre eles, fruto do tédio.

Mimosa
Toda vez que te vejo passar
Lembro do pulguento
E a saudade me bate
Como as asas de um jumento

É uma pena que ele tenha partido
Depois de um prato de chumbinho
Ele poderia estar aqui
espirrando pelo focinho.



O Carrapicho
A lua brilhava no céu
Redonda como um dado
Sua luz dourada enegrecia
Até o que não era achado

E isso estranho era
Pois era dia em vez de noite.

Bonito né? Pode dizer, eu tenho o dom.

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